APÓS SER BANIDO

Senado experimenta novas plataformas de redes sociais

Conforme a norma, a participação do Senado em redes sociais tem como objetivo aprimorar a transparência sobre o trabalho legislativo.

Ipolítica

X foi banido no Brasil
X foi banido no Brasil (Divulgação)

BRASIL - O Senado começou a publicar na segunda-feira (2), em caráter experimental, nas redes sociais Threads e BlueSky. A decisão foi tomada em virtude da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que foi confirmada pela Primeira Turma da Corte, que suspendeu o acesso à plataforma X (ex-Twitter) no Brasil.

Conforme a norma, a participação do Senado em redes sociais tem como objetivo aprimorar a transparência e o entendimento da população sobre o trabalho legislativo, cidadania, democracia e direitos humanos, seguindo os parâmetros estabelecidos pela Constituição e pelo Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014)

A secretária de Comunicação Social do Senado, Érica Ceolin, reforça que a presença dos perfis oficiais do Senado nas novas redes, ainda que em caráter experimental, aumenta o alcance da comunicação e reforça a atuação no combate a notícias falsas, além de garantir a credibilidade de publicações diretamente de meios oficiais.

— Nossa preocupação é levar a informação sobre o Senado ao maior número possível de pessoas. Para isso, uma das nossas estratégias é diversificar os meios de comunicação alcançando diferentes perfis e quantidades de públicos. O rápido crescimento da BlueSky nos chamou a atenção e entendemos que é o momento adequado para atuarmos na rede — explica.

NOVOS PERFIS

A proposta é que, nesses ambientes, o perfil do Senado siga a linha do X/Twitter para divulgar de forma rápida e frequente as notícias sobre a atividade legislativa, posts de serviço e utilidade pública, e informações de interesse institucional.

No primeiro dia de atuação do Senado na rede Threads, o perfil da Casa já contabilizava 400 mil seguidores. O gestor do Núcleo de Mídias Sociais do Senado (Nmidias), Tadeu Sposito, explica que o setor faz o mapeamento das plataformas com potencial de se tornarem relevantes nas redes e cria de antemão a conta do Senado para garantir o arroba do perfil. Ele ressalta que o Senado busca ter uma atuação de vanguarda na internet e que é importante garantir a presença da Casa nas redes mais habitadas.

— Com a saída do X do ar por causa de decisão judicial, a gente entendeu que era um bom momento para entrar nas duas plataformas de vez. As pessoas que estavam consumindo no Twitter migraram e estão usando mais essas plataformas, então é importante o Senado estar ali. No caso do BlueSky, por exemplo, em três dias, foram mais de 1 milhão de novos usuários brasileiros, o que significa que muita gente está aderindo à plataforma — explica.

A criação de perfis de mídias sociais do Senado Federal deve ser autorizada pelo Comitê Gestor do Site. Os perfis da Casa nas mídias sociais oferecem informações oficiais produzidas no exercício das atribuições constitucionais, legais e regimentais.

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