EM ANÁLISE

PL prevê contratação preferencial de semicondutores

Atualmente, a Lei 14.744/23 prevê a contratação preferencial dos Correios por parte de órgãos públicos federais.

Ipolítica

Heitor Schuch, o autor da proposta
Heitor Schuch, o autor da proposta (Reprodução)

BRASIL - Foi apresentado nesta terça-feira (27) na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei que prevê a contratação preferencial do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) por parte de órgãos públicos federais para serviços prestados.

Essa empresa pública produz semicondutores e é vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Atualmente, a Lei 14.744/23 prevê a contratação preferencial dos Correios por parte de órgãos públicos federais para serviços prestados de forma não exclusiva. 

A lei também determina a contratação preferencial da Telebras nos serviços de comunicação multimídia (incluindo o acesso à internet) por parte dos órgãos públicos e estatais. Vinculada ao Ministério das Comunicações, a Telebras já atende às demandas tecnológicas da administração pública.

A proposta amplia a abrangência da lei para permitir que qualquer órgão da administração pública federal, estadual e municipal possa contratar preferencialmente bens e serviços de órgãos ou entidades com uma função específica, desde que o preço seja compatível com o de mercado.

Segundo o deputado Heitor Schuch (PSB-RS), autor do projeto, é preciso incluir o Ceitec nas hipóteses de contratação direta por órgãos públicos federais da administração direta. “Utiliza-se o poder de compras estatal para fomentar atividade imprescindível para o desenvolvimento econômico e tecnológico”, disse o parlamentar.

O Ceitec produz chips semicondutores utilizados, por exemplo, para a confecção de passaportes e outros documentos, bem como para identificação de veículos e outros bens rastreáveis e identificáveis.

PRÓXIMOS PASSOS

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Ciência, Tecnologia e Inovação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

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