Aborto

Senado debate assistolia fetal em sessão temática nesta segunda-feira

A realização do evento atende a requerimento do senador Eduardo Girão, que sugeriu convidar para o debate o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo e o relator da resolução do CFM, Raphael Câmara.

Agência Senado

Eduardo Girão foi quem propôs o debate no Senado Federal
Eduardo Girão foi quem propôs o debate no Senado Federal (Roque de Sá)

BRASÍLIA - Em sessão de debates temáticos do Senado na próxima segunda-feira (17), às 9h, especialistas discutirão a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibiu a assistolia fetal — procedimento usado na interrupção da gravidez nos casos de aborto previsto em lei — em casos de probabilidade de sobrevida do nascituro.

A realização do evento atende a requerimento (rqs 412/2024) do senador Eduardo Girão (Novo-CE), que sugeriu convidar para o debate o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo; o relator da resolução do CFM, Raphael Câmara; o  defensor público da União Danilo de Almeida Martins; a defensora pública do Distrito Federal Bianca Rosiere; a deputada Chris Tonietto (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista pela Vida; Lenise Garcia, presidente do Movimento Brasil sem Aborto; e o médico ginecologista Ubatan Loureiro Júnior.

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Em seu requerimento, Girão citou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu os efeitos da resolução do CFM até o julgamento definitivo de sua validade. O senador explica que a assistolia fetal é praticada em fetos de seis a nove meses de gestação e consiste na injeção de cloreto de potássio em altas doses. Em sua opinião, “não é possível que o ordenamento jurídico brasileiro permita a tortura de pessoas no ventre”.

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