‘Vilipêndio da fé'

Câmara aprova moção de deputado do MA em repúdio contra Madonna, Anitta e Vittar

Parlamentares criticaram show "The Celebration Tour in Rio", realizada no dia 4 de maio, quando o RS já sofria com enchentes.

Ipolítica

Atualizada em 23/05/2024 às 14h45
Show levou mais de 1,6 milhão de pessoas a Copacabana
Show levou mais de 1,6 milhão de pessoas a Copacabana (Foto: Fabio Motta/Prefeitura do Rio)

BRASÍLIA - A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (22) uma moção de repúdio contra as cantoras Madonna, Anitta e Pabllo Vittar pelo conteúdo do show gratuito feito na praia de Copacabana no último dia 4 de maio. Os autores argumentam que as artistas “vilipendiaram a fé da maioria da população brasileira”.

Houve críticas, ainda, ao fato de que a apresentação ocorreu quando o Rio Grande do Sul já sofria com enchentes.

Entre os autores da proposta está o suplente de deputado federal maranhense Allan Garcês, do PP - ele está na vaga do deputado federal André Fufuca (PP), atualmente ministro dos Esportes.

O requerimento aprovado foi subscrito, ainda, pelos deputados federais Chris Tonietto (PL-RJ), Cristiane Lopes (União-RO), Clarissa Tércio (PP-PE) e Júlia Zanatta (PL-SC). As deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Erika Kokay (PT-DF) tentaram retirar o texto da pauta do colegiado, mas não obtiveram sucesso.

De acordo com o Código Penal, o crime de “vilipêndio da fé” significa desrespeito praticado por fala, escrita ou gestos ofensivos por motivo de crença, ou função religiosa.

Além das artistas, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e o prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes (PSD), foram incluídos na moção de repúdio. De acordo com Allan Garcês, os gestores são responsáveis por terem permitido que o show ocorresse.

“Se a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Governo do Rio de Janeiro assinaram esse contrato sabendo desse teor sexual e do teor erótico que esse show ia ter, de forma aberta ao público, então, com certeza, eles assumiram o risco”, declarou o deputado.

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