Caso Marielle

Conselho de Ética instaura processo contra o deputado Chiquinho Brazão nesta quarta

Chiquinho Brazão está preso desde o último dia 23. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes.

Agência Câmara

Chiquinho Brazão é deputado federal
Chiquinho Brazão é deputado federal (Reprodução)

BRASÍLIA - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados instaura nesta quarta-feira (10) o processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). A reunião está marcada para as 10 horas no plenário 2.

Chiquinho Brazão está preso desde o último dia 23. Ele é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e do seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.

Brazão nega as acusações. Segundo ele, os debates que manteve com a vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser utilizados como motivo para ligá-lo ao assassinato de Marielle. “Eu estava ali lutando para aprovar o projeto de lei que regulamentava em um período de um ano os condomínios irregulares”, se defendeu por videoconferência em reunião da Comissão de Constituição e Justiça.

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O Psol pede a cassação do mandato de Brazão (Representação 4/24). “O deputado federal Chiquinho Brazão desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades. A sua cassação é uma necessidade: a cada dia que o representado continua como deputado federal, é mais um dia de mácula e de mancha na história desta Câmara”, diz representação do partido.

Depois que o processo for instaurado será sorteada a lista tríplice para escolher o relator.

Israel e Palestina
O conselho também vai instaurar um processo do PL contra o deputado Glauber Braga (Psol-RJ). O partido acusa Braga de agredir o deputado Abilio Brunini (PL-MT) durante audiência na Comissão de Legislação Participativa sobre a guerra entre Israel e a Palestina (Representação 1/24).

Depois que o processo for instaurado será sorteada uma lista tríplice para escolha do nome do relator.

Em outro processo, com tramitação mais adiantada, o PT acusa Brunini de ofender palestrantes na mesma audiência (Representação 28/23). O relator, deputado Alexandre Leite (União-SP), recomendou censura verbal a Brunini.

Esse parecer também está na pauta da reunião desta quarta.

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