Orientações

Saúde reforça recomendações de conduta clínica para a leptospirose

Em nota técnica, pasta alerta para um possível aumento da contaminação no período chuvoso.

Ministério da Saúde

Na fase inicial da doença, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38°.
Na fase inicial da doença, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38°. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

BRASIL - Doença infecciosa febril de início repentino, a leptospirose é transmitida por meio da exposição à urina de animais, principalmente de ratos infectados. A possibilidade de contaminação preocupa neste período mais chuvoso, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, devido às enchentes associadas à aglomeração populacional, condições inadequadas de saneamento e alta infestação de roedores. 

Diante desse cenário e do aumento das arboviroses no país, podendo levar à confusão dos sintomas, o Ministério da Saúde publicou nota técnica que reforça a importância das abordagens para identificação de casos suspeitos e as diretrizes clínicas e terapêuticas aprimoradas para a leptospirose. O documento alerta que a doença apresenta manifestações clínicas variadas, possuindo quadros mais leves até mais graves comprometendo diversos órgãos. A nota também trata da progressão clínica da leptospirose com sinais e sintomas mais característicos. 

Na fase inicial da doença, os pacientes podem sentir febre igual ou maior que 38°, dor na região lombar ou na panturrilha e conjuntivite. Os sinais de alerta para gravidade, que podem aparecer a partir da segunda semana, envolvem, entre outros sintomas, tosse, hemorragias ou insuficiência renal. 

A suspeita oportuna da doença já ajuda a reduzir a gravidade. Por isso, de acordo com a nota técnica, o tratamento deve ser iniciado no momento da suspeita clínica, não necessitando aguardar a confirmação dos resultados laboratoriais. 

A orientação do ministério é de que, além do manejo terapêutico, é importante que os casos da doença sejam notificados, principalmente para subsidiar medidas de prevenção e controle e planejamento da assistência. É considerado um caso suspeito alguém que apresente febre, dor de cabeça, muscular e que tenha sido exposto a enchentes, alagamentos, fossas, esgoto ou que resida ou trabalhe em área de risco para a leptospirose. 

Acesse a íntegra da Nota Técnica

Assistência aos estados

O Ministério da Saúde destinou R$ 1,16 milhão para o município de Petrópolis (RJ) para socorrer as vítimas das fortes chuvas que atingem a região. A pasta também enviou kits de medicamentos para o Espírito Santo, para onde foi enviado um técnico do Ministério da Saúde com a finalidade de apoiar a Secretaria de Estado de Saúde. A cidade capixaba de Mimoso do Sul receberá uma equipe emergencial, que identificará as maiores necessidades para atendimento.

O ministério monitora os estados atingidos pelas fortes chuvas, mobilizando esforços e colocando a estrutura do Vigidesastres. A pasta envia kits de medicamentos e técnicos para acompanhamento dos sistemas de saúde locais, sempre que identificada a necessidade por eventual impacto das chuvas. A previsão meteorológica indica que os níveis de água poderão variar de moderada a forte, por isso o cenário de riscos tende a se agravar. 

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