Investigação

Expansão territorial de milícia pode ter sido motivo para a morte de Marielle

Polícia Federal prendeu os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, além de Rivaldo Barbosa, como mandantes da morte de Marielle.

Ipolítica, com informações do g1

Marielle Franco foi assassinada em 2018 a tiros no Rio de Janeiro
Marielle Franco foi assassinada em 2018 a tiros no Rio de Janeiro (Renan Olaz / Câmara Municipal do Rio)

RIO DE JANEIRO - Apesar de a Polícia Federal já ter concluído quem são os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, investigadores ainda tentam definir qual teria sido a principal motivação do crime. Um dos principais indícios é de que o assassinato tem relação com a expansão territorial da milícia no Rio de Janeiro. 

Foram presos na manhã deste domingo (24) Domingos Brazão, conselheiro de contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ); Chiquinho Brazão, deputado federal pelo Rio de Janeiro; e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

A polícia antecipou a prisão para este domingo depois de monitorar os três e chegar a conclusão de que eles estavam em alerta e poderiam fugir, depois que ganhou forte repercussão a delação de Ronnie Lessa, executor do crime e principal delator do caso.

Pelo depoimento de Lessa, os mandantes integram um grupo político poderoso no Rio com vários interesses em diversos setores do Estado. O ex-policial militar deu detalhes de encontros com mandantes e indícios sobre as reais motivações.

Marielle foi morta a tiros em março de 2018, em uma rua no Rio, juntamente com o motorista do carro onde ela estava, Anderson Gomes.

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