Grave

Senador cobra apuração de denúncias de exploração sexual no Marajó

Zequinha Marinho pediu que o Plenário do Senado vote requerimento de sua autoria para a criação de uma comissão para apurar denúncia.

Agência Senado

Zequinha Marinho cobrou criação de  comissão para apurar denúncias
Zequinha Marinho cobrou criação de comissão para apurar denúncias (Roque de Sá/Agência Senado)

BRASÍLIA - O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) solicitou, em pronunciamento na terça-feira (19), que o Plenário vote requerimento de sua autoria para a criação de uma comissão temporária externa para verificar e apurar denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó (PA). 

O parlamentar destacou o caso ocorrido na sexta-feira (15), na cidade de Melgaço, onde a menina Vanessa Maia, de 14 anos, foi estuprada e morta com requintes de crueldade. 

“Esta Casa precisa dar a cara e mostrar sua relevância. Falar daqui da tribuna é uma coisa, estar lá presente, visitar alguns municípios, como esse de Melgaço aqui, que apresenta o mais baixo IDH do Brasil; lá onde a questão social é tão séria, tão complicada. E a violência vai para dentro, faz parte desse processo. A gente não pode ficar só aqui no ar-condicionado do Plenário, no ar-condicionado do gabinete, correndo nos ministérios. [...] Quem representa a população precisa estar presente na população. Por isso, mais uma vez, um apelo à Mesa no sentido de que a gente aprove”.

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O senador afirmou que o caso de Vanessa Maia não foi o primeiro e que situações semelhantes têm acontecido nos últimos três anos. Segundo Zequinha, deputados estaduais do Pará fizeram um pedido de CPI na Assembleia Legislativa para apurar crimes sexuais em Marajó, mas o requerimento não foi aprovado.

“Infelizmente, a bancada governista da Assembleia Legislativa barrou o requerimento de CPI para que os deputados estaduais não fossem ali, não verificassem, não fossem para cima. É estranho isso. Eu acho que a gente só corrige alguma coisa, algum erro, se tiver coragem de enfrentar o erro. Então o governo do estado precisava permitir isso, já que não está fazendo absolutamente nada com relação a essas coisas”.

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