Investigação

PF indicia Bolsonaro, Cid e deputado por falsificação de certificado de vacinação

O processo segue para o Ministério Público Federal, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração.

Imirante, com informações do g1

Atualizada em 19/03/2024 às 09h10
A Polícia Federal indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A Polícia Federal indicia o ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

BRASIL - A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. As investigações são referentes à suposta falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.

Outras 14 pessoas também foram indiciadas. Cid foi indiciado também por uso indevido de documento falso. Agora, o processo segue para o Ministério Público Federal, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração. 

O crime de associação criminosa prevê pena de um a três anos; o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de dois a 12 anos.

Segundo o g1, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, disse ser lamentável a divulgação da informação, mas não comentou o teor o indiciamento. Já o irmão de Reis, Washington Reis, declarou ao g1 que é uma covardia o que estão fazendo com o deputado e que vão responder na justiça.

As defesas de Bolsonaro e Cid não se manifestaram.

Veja a lista completa de indiciados:

  • Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
  • Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid;
  • Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
  • Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
  • Farley Vinicius Alcântara, médico que teria emitido cartão falso de vacina para a família de Cid;
  • Eduardo Crespo Alves, militar;
  • Paulo Sérgio da Costa Ferreira
  • Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
  • Marcelo Fernandes Holanda;
  • Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
  • João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
  • Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
  • Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
  • Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
  • Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
  • Célia Serrano da Silva.

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