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Lula recebe diretora-geral do FMI em encontro no Planalto

Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI esteve com Lula na manhã desta segunda-feira; Fernando Haddad e Dilma Rousseff também participaram do encontro.

Ipolítica, com informações do g1

Lula ao lado de Kristalina Georgieva em encontro em 2023
Lula ao lado de Kristalina Georgieva em encontro em 2023 (Ricardo Stuckert/PR)

BRASÍLIA - O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na manhã desta segunda-feira (4), no Palácio do Planalto, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Georgieva está no Brasil desde a semana passada, quando participou do encontro de ministros de economia dos países do G20, em São Paulo. O Brasil está na presidência rotativa do grupo que reúne as 19 economias mais desenvolvidas, além de União Europeia e União Africana.

O encontro com Lula já havia sido solicitado desde sexta-feira, por meio de sua assessoria. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ex-presidente Dilma Rousseff – que atualmente comanda o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics, também participaram da agenda.

Georgieva foi diretora-executiva do Banco Mundial e vice-presidente de orçamento da comissão da União Europeia.

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Entrevista

Na semana passada, em entrevista à GloboNews, Georgieva elogiou a reforma tributária aprovada pelo governo no Congresso Nacional em 2023 e a atuação do Banco Central do Brasil no controle da inflação por meio da taxa de juros.

Para a economista búlgara, o BC, que no país é autônomo, teve uma “ação decisiva” contra a inflação, o que “ajudou o Brasil a estar à frente da curva, ao ver a inflação cair mais rapidamente”.

Em 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano —permanecendo no menor nível desde março de 2022.

Diretora-geral do FMI elogia reforma tributária e diz que Brasil teve ação decisiva contra

O que é o FMI?
O FMI é uma organização internacional com 190 países-membros que incentiva a adoção de políticas de estabilidade financeira.

O fundo faz projeções sobre a economia global e de seus países membros. Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,7% em 2024, abaixo da previsão de 2,2% feita por Haddad.

No início de 2023, o fundo previu crescimento de 0,9%, porém o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no passado subiu 2,9%. Lula costuma citar diferença entre previsão e resultado ao defender sua política econômica.

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