BRASÍLIA - O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu na manhã desta segunda-feira (4), no Palácio do Planalto, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
Georgieva está no Brasil desde a semana passada, quando participou do encontro de ministros de economia dos países do G20, em São Paulo. O Brasil está na presidência rotativa do grupo que reúne as 19 economias mais desenvolvidas, além de União Europeia e União Africana.
O encontro com Lula já havia sido solicitado desde sexta-feira, por meio de sua assessoria. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ex-presidente Dilma Rousseff – que atualmente comanda o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics, também participaram da agenda.
Georgieva foi diretora-executiva do Banco Mundial e vice-presidente de orçamento da comissão da União Europeia.
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Entrevista
Na semana passada, em entrevista à GloboNews, Georgieva elogiou a reforma tributária aprovada pelo governo no Congresso Nacional em 2023 e a atuação do Banco Central do Brasil no controle da inflação por meio da taxa de juros.
Para a economista búlgara, o BC, que no país é autônomo, teve uma “ação decisiva” contra a inflação, o que “ajudou o Brasil a estar à frente da curva, ao ver a inflação cair mais rapidamente”.
Em 31 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, de 11,75% ao ano para 11,25% ao ano —permanecendo no menor nível desde março de 2022.
Diretora-geral do FMI elogia reforma tributária e diz que Brasil teve ação decisiva contra
O que é o FMI?
O FMI é uma organização internacional com 190 países-membros que incentiva a adoção de políticas de estabilidade financeira.
O fundo faz projeções sobre a economia global e de seus países membros. Para o Brasil, o FMI projeta crescimento de 1,7% em 2024, abaixo da previsão de 2,2% feita por Haddad.
No início de 2023, o fundo previu crescimento de 0,9%, porém o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no passado subiu 2,9%. Lula costuma citar diferença entre previsão e resultado ao defender sua política econômica.
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