DANIEL BLUME

OAB cria banco de dados que permite a consulta de boa reputação de advogados

Entre as metas que os bacharéis devem se submeter para efetivar sua inscrição, destaca-se a idoneidade moral.

Kailane Nunes / Ipolítica

Atualizada em 27/02/2024 às 17h58
Daniel Blume
Daniel Blume (Divulgação)

BRASIL - O  maranhense e conselheiro federal da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB), Daniel Blume, criou na última segunda-feira (26)  o banco de dados nacional de inidoneidade moral. O objetivo é permitir a consulta de todas as seccionais, para verificar se os novos advogados têm uma boa reputação no processo de inscrição, e também durante o requerimento de inscrições suplementares.

Conforme o art. 8° Estatuto da Advocacia, entre as metas que os bacharéis devem se submeter para efetivar sua inscrição, destaca-se a idoneidade moral, consignada no inciso IV.

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Segundo o maranhense relator da proposição, a “verificação da inidoneidade é realizada por ocasião do pedido de inscrição e permanece limitada ao Conselho Seccional que a apurou.  De modo a não ser contemplada pelas demais seccionais, viabilizando, assim, que o bacharel inidôneo obtenha inscrição em outro local.  Em virtude da falta de um banco de dados nacional que armazene e realize um cruzamento dessas informações entre as seccionais, razão pela qual se destina a presente proposição”.

Para o Presidente da OAB/MA, Kaio Saraiva, “É mais uma contribuição dos nossos Conselheiros Federais em temática tão importante como a aceitação nos quadros da Ordem de profissionais que realmente merecem exercer a profissão pelo comprometimento ético e profissional”. A pauta deverá entrar em votação nos próximos dias.

A alimentação do Banco de Dados será mantida sob a responsabilidade do Conselho Federal da OAB (CFOAB) e receberá atualizações automáticas por meios eletrônicos, sendo alimentado tanto pelo Conselho Federal quanto pelos Conselhos Seccionais

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