Apelo

Girão diz que há omissão no Senado e uma 'ditadura' no país

Para senador Eduardo Girão há uma ditadura no país e uma 'perseguição implacável' contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

Ipolítica, com informações do Senado

Eduardo Girão criticou as ações da PF e do Supremo
Eduardo Girão criticou as ações da PF e do Supremo (Waldemir Barreto / Agência Senado)

BRASÍLIA - O senador cearense Eduardo Girão (Novo-CE) apontou a omissão do Senado Federal contra o que ele classifica de uma “ditadura” e “perseguição implacável” da Justiça e da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados. Ele repudiou a prisão do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto e criticou as ações da PF. 

“Nós estamos vivendo uma ditadura neste país. Falo isso constrangido, porque o Senado Federal é corresponsável por esse caos institucional, por este país estar de cabeça para baixo como está hoje, e eu faço parte deste Senado. Nós estamos num momento histórico de 200 anos da Casa revisora da República, é o bicentenário, e nós não podemos baixar a cabeça neste ano histórico. Eu espero, acredito na capacidade de reflexão de cada senador, na avaliação do que está correto, do que está errado, e nós, assim, sem paixão, com razão, cada um de nós está vendo que está demais”, afirmou o senador em pronunciamento nesta quinta, em Plenário.

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De acordo com Girão, o Senado tem o “dever constitucional” e é “o único que pode parar abusos de ministros do STF, porque tem a possibilidade de fazer análise de impeachments”. O senador criticou amplamente a ação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes nas investigações sobre os ataques às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

"A própria pauta de hoje, nesta quinta-feira, é uma coincidência, entre aspas, porque mostra o sinal de um alinhamento, de um jogo combinado, do que está acontecendo em operações da Polícia Federal com o que o Parlamento está debatendo hoje: a PEC 42/2023, que vai limitar, vai dificultar a candidatura de militares. (...) O objetivo é segregar e nós não temos o direito de fazer isso com nenhum brasileiro, para que possa disputar, para ser votado e votar", opinou. 

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