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Período carnavalesco acende alerta para a importância da prevenção às ISTs

Relação sexual desprotegida continua sendo o principal meio de transmissão; médica dá dicas para curtir a folia sem descuidar da saúde.

Publipost/Hapvida

Período carnavalesco acende alerta para a importância da prevenção às ISTs.
Período carnavalesco acende alerta para a importância da prevenção às ISTs. (Foto: Divulgação)

BRASIL - Alegria, diversão e muita paquera. O período carnavalesco já chegou e, para muitas pessoas, essa é a melhor época do ano. Em alguns estados brasileiros, como Alagoas, a folia começa ainda em janeiro com a realização das tradicionais prévias de Carnaval. Mas é preciso ficar atento para não descuidar da saúde, já que essa é uma época propícia às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

As ISTs são doenças causadas por vírus, bactérias e vários outros microrganismos que são transmitidos através da relação sexual desprotegida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias, são contabilizados mais de 1 milhão de casos entre pessoas de 15 a 49 anos de idade.

“As festas de Carnaval, muitas vezes, trazem componentes de forte apelo sexual associado ao excesso de bebidas alcoólicas. O comportamento permissivo faz com que as pessoas se descuidem da prevenção”, comenta a alergista e imunologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Gisele Casado.  
 

Conheça as principais ISTs e sintomas

 
A médica afirma que existe uma variedade de ISTs, mas as principais são: Aids (HIV), herpes, hepatites virais, sífilis, clamídia, gonorreia, tricomoníase, cancro mole, condiloma acuminado (HPV) e Doença Inflamatória Pélvica (DIP).

“Os sintomas podem variar de acordo com cada paciente e o tipo de patologia apresentada, mas, os quatro mais comuns são: corrimento, lesões, úlceras e verrugas. Eles podem acometer os órgãos genitais, a região anal e também outras áreas do corpo, como lábios e mão”, alerta a especialista.

Além do sexo sem camisinha, as infecções sexualmente transmissíveis também podem ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas.


Prevenção

 
Gisele Casado explica que o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais – oral, anal e vaginal – é o principal método de prevenção às ISTs.

“É importante lembrar que quem tem uma vida sexual muito ativa, com vários parceiros, também pode fazer uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que são comprimidos que protegem contra a infecção pelo vírus HIV, mas que precisam ser utilizados de forma combinada com o preservativo para evitar infecção pelas outras ISTs”, complementa.


Confira outras dicas da médica para evitar ISTs e cuidar da saúde durante o Carnaval:


• Evite usar trajes de banho úmidos por períodos longos. Essa medida evita doenças causadas por fungos, como a candidíase;
• Não compartilhe objetos pessoais como instrumentos de manicure, pinças, aparelhos de depilação entre outros;
• Se você teve relação sexual desprotegida, buscar atendimento médico até 72h após o ocorrido pode ajudar a evitar a contrair HIV, pois existe a PEP – Profilaxia Pós-Exposição, que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir ISTs.

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