Ministério da Justiça

Lewandowski aceita convite e deve ser anunciado no governo

Lula vai se reunir com o ministro aposentado do Supremo na manhã desta quinta-feira e a expectativa é de que Lewandowski seja anunciado em seguida.

Ipolítica

Ricardo Lewandowski é ministro aposentado do Supremo
Ricardo Lewandowski é ministro aposentado do Supremo (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski deve ser anunciado nesta quinta-feira (11) para o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública no lugar de Flávio Dino (PSB), que deixará o governo para assumir vaga de ministro do STF.

 Lewandowski aceitou o convite formalizado por Lula e deve passar a montar a sua equipe de trabalho. Parte da equipe que hoje atua no Ministério da Justiça é formada por pessoas de confiança de Dino, do Maranhão.  

Na segunda-feira, em entrevista à imprensa, Flávio Dino afirmou que seguirá por “mais alguns dias” no comando da pasta no governo do presidente Lula. 

Ele também afirmou que Lula deve escolher em breve, o nome que o substituirá na pasta, sem citar Lewandowski. 

“Espero que, até o final desta semana, o presidente [Lula] possa chegar a essa escolha, chegar a esse nome. Continuo no ministério garantindo a continuidade das atividades, junto com a minha equipe […] Terei essa presença por mais alguns dias no ministério, depois, venho para o Senado. Vou ficar no Senado 1 mês e uma semana”, declarou.

No período em que ele estiver no Senado, Ana Paula Lobato (PSB) retornará temporariamente à condição de suplente, para em seguida assumir em definitivo o mandato na Casa.

Lewandowski
Ricardo Lewandowski foi ministro do Supremo por 17 anos. Ele se aposentou em abril de 2023, dando lugar ao advogado de Lula, Cristiano Zanin.

Zanin foi a primeira indicação do petista para a Corte no novo governo. A segunda indicação foi Flávio Dino, que substituirá a  ministra aposentada Rosa Weber. 

Nomeado por Lula, ainda em seu primeiro mandato, o ex-ministro ocupou a vaga de Carlos Velloso. Ele tomou posse em 16 de março de 2006. Ao longo de sua participação como ministro, teve um perfil garantista e ficou conhecido como o ministro que sempre votou contra flexibilização dos direitos sociais e trabalhistas.

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