BRASÍLIA - O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli (PSB), assumiu nesta terça-feira (26), interinamente, o comando da pasta, durante férias do titular, Flávio Dino (PSB), autorizadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que se estenderão até o dia 5 de janeiro.
Como primeiro ato no posto, o “número 2” da pasta comandou uma reunião com autoridades da área de segurança dos Três Poderes. No encontro, ficou definido que será apresentado, até o dia 4 de janeiro, um plano integrado de ações visando a garantir o ato previsto para o dia 8 de janeiro de 2024. O evento foi proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para marcar a vitória da democracia contra os atos violentos perpetrados na mesma data de janeiro, em 2023.
O encontro desta terça teve, ainda, o objetivo de viabilizar a integração de forças e a troca de informações para o evento. Estiveram reunidos representantes das polícias Federal e Rodoviária Federal, bem como do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria Nacional de Segurança Pública e de chefes de segurança do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Na quinta-feira da semana que vem (dia 4 de janeiro), a gente assina um plano de ações integradas, definindo o que cada um fará”, disse Cappelli ao deixar o Centro Integrado de operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
Segundo o secretário-executivo, o evento – que contará com a presença dos presidentes dos Três Poderes, bem como de governadores, parlamentares, representantes da sociedade civil, ministros e presidentes de tribunais de justiça estaduais e de assembleias legislativas, Será “um ato de celebração democrática, com todas as autoridades do Brasil; e um momento de festa para celebrar a democracia revigorada após os atos inaceitáveis do dia 8 de janeiro de 2023”.
Substituto
Cappelli é um dos cotados para substituir definitivamente a cadeira de Flávio Dino, indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com posse prevista para fevereiro, a intenção do governo é fazer com que ele deixe de ter funções políticas para a nova função na Corte - a mudança foi abordada pelo próprio ministro durante campanha em busca de apoio no Senado, que aprovou a indicação.
“Número 2” de Flávio Dino, Capelli é do mesmo partido do atual ministro da Justiça. Ele ganhou mais espaço no governo durante o período em que atuou como interventor na segurança do Distrito Federal após os atentados golpistas de 8 de janeiro. Também foi indicado para ações de destaque da pasta, como na investigação do atentado que matou três médicos no Rio de Janeiro, em outubro.
Outros cotados
Além de Capelli, outros nomes estão cotados para assumir o Ministério da Justiça. Entre os favoritos estão o ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Carvalho.
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