BRASIL - A infecção vaginal é um problema relativamente comum durante a gravidez. Essa situação pode aumentar o risco de parto prematuro, baixo peso do bebê ao nascer, ruptura da bolsa antes do tempo e infecções ao bebê durante o nascimento. A ginecologista, Eleonora Stocchero Fonseca, alerta sobre o assunto.
Apesar dos sintomas, muitas mulheres consideram isso normal e não relatam ao médico, resultando em tratamento inadequado. Elas só percebem a importância quando ocorrem complicações, mas aí já é tarde, por isso a importância em fazer o tratamento correto.
Isso ocorre por conta do aumento do fluxo sanguíneo na região vaginal e pelo aumento da irrigação sanguínea do útero, e uma das consequências é o aumento dessa secreção vaginal. Por outro lado, a gravidez gera mudanças na flora vaginal e na imunidade que podem facilitar o aparecimento de infecções vaginais.
A suspeita deve surgir ao notar mudanças no corrimento vaginal, como:
- Corrimento de cor esverdeada;
- Corrimento amarelo-forte;
- Corrimento semelhante a leite coalhado;
- Odor desagradável;
- Coceira, ardência ou vermelhidão na região vaginal.
Diagnóstico
Na maioria das vezes, relatado ao médico e com o exame físico bem feito da região genital pelo profissional, se faz o diagnóstico.
As infecções vaginais mais comuns durante a gestação são: candidíase, vaginose bacteriana e a tricomoníase.
E como prevenir as infecções:
- Dormir sem calcinha;
- Usar calcinha de algodão;
- Evitar roupas apertadas;
- Limpar-se da frente para trás;
- Abster-se de duchas vaginais;
- Usar preservativo nas relações sexuais.
A ginecologista alerta que se, mesmo ao adotar essas medidas, ocorrer uma infecção, é crucial tratá-la corretamente, levando em consideração o agente causador. O tratamento pode envolver medicamentos orais, cremes vaginais, pomadas externas ou uma combinação deles.
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