Chacina em Mato Grosso

Justiça determina absolvição de acusado de matar trabalhadores maranhenses

Não houve provas suficientes para afirmar que Ailton César Ribeiro Caldeira é integrante de uma organização criminosa e um alvará de soltura será expedido.

Imirante.com, com informações do g1 MT

Atualizada em 29/11/2023 às 13h47
Quatro homens foram mortos em casa.
Quatro homens foram mortos em casa. (Foto: Divulgação)

MATO GROSSO - A Justiça do Mato Grosso determinou a absolvição de Ailton César Ribeiro Caldeira, suspeito de estar envolvido em uma chacina que matou quatro maranhenses em uma casa em Sinop, a 503 km de Cuiabá, em dezembro de 2021.

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Na decisão, consta que não houve provas suficientes para afirmar que o acusado é integrante de uma organização criminosa, e avaliando os depoimentos de testemunhas, foi decidido que Ailton seja absolvido da acusação.

No documento, ainda diz que não existem motivos para manter a prisão cautelar de Ailton. O juiz responsável pelo caso determinou que o alvará de soltura seja expedido de forma imediata.

No final de julho, a segunda acusada de participar do homicídio das quatro vítimas, também foi absolvida das acusações. Segundo o relator do recurso, o desembargador Gilberto Giraldelli, os elementos da denúncia do Ministério Público eram “extremamente precários” em relação à acusada, por falta de indícios de autoria dos crimes de homicídio.

O crime

O caso ocorreu em uma casa no Bairro Adriano Leitão, em Sinop. As vítimas foram identificadas como Laurielson França Souza, de 30 anos, Rubenilson de Jesus Silva, de 38 anos, Emerson Ribeiro Pereira, de 22 anos, e Bruno Garcia Sousa, de 23 anos.

Três vítimas eram naturais de Pinheiro, no Maranhão, enquanto Bruno era natural de São Luís, no mesmo estado. Eles estavam em Sinop trabalhando há cerca de três meses, e eram amigos.

As vítimas estavam em uma casa, quando o imóvel foi invadido por quatro homens armados, que renderam todos, levaram para a sala da casa e os executaram. Outros dois homens e duas mulheres estavam na casa. Eles contaram à polícia os criminosos tinham fotos no celular daqueles que seriam executados.

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