Investigação

Ex-senador é suspeito de mandar matar mãe da própria filha

Telmário Mota é ex-senador, suspeito de ter mandado matar Antônia Araújo de Sousa, mãe de sua própria filha, que hoje tem 18 anos de idade.

Ipolítica, com informações do g1

Telmário Mota é procurado pela polícia suspeito de ter mandado matar a mãe de sua filha
Telmário Mota é procurado pela polícia suspeito de ter mandado matar a mãe de sua filha (Divulgação)

BRASÍLIA - O ex-senador pelo estado de Roraima, Telmário Mota, é alvo de uma operação da Polícia Civil na manhã desta segunda-feira, por suspeita de ter mandado matar Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos de idade, mãe de sua própria filha.

Além do ex-senadora, a polícia tenta encontrar um sobrinho do senador e um dos assassinos contratados para o crime. 

Antônia Araújo havia denunciado Telmário Mota no ano passado por assédio contra a filha, que na época tinha 17 anos de idade.

A morte da mulher ocorreu no dia 29 de setembro, dias antes da audiência em que o ex-senador seria julgado pelo caso de assédio. Antônia levou um tiro na cabeça quando saía para trabalhar, às 6h30, na zona oeste de Boa Vista, capital de Roraima. 

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Operação

Desde o dia do crime, a polícia pontou o ex-senador como o principal suspeito do assassinato e deu início às investigações. A suspeita é de que ele está em Brasília. 

Ele é acusado de ter encomendado a morte da mulher.

A polícia civil também busca na manhã desta segunda-feira Herisson Nei Costa Mota, sobrinho do político e que é conhecido como “Ney Mentira” e Leandro Luz da Conceição, suspeito de ter executado Antônia. 

Leandro também investigado pelo latrocínio da empresária Jocilene Camilo dos Reis. Ela foi assassinada em dezembro de 2019 dentro da própria casa. O corpo dela foi encontrado com as mãos amarradas por um fio elétrico em Rorainópolis, situado no sul do estado. 

Antônia Araújo 

A polícia civil acredita que o ex-senador Telmário Mota foi quem decidiu matar Antônia Araújo, durante uma reunião realizada na fazenda Caçada Real. O sobrinho, na ocasião, ficou responsável pela execução do crime.

Investigadores descobriram que a moto utilizada pelos assassinos no dia do crime foi comprada pelo sobrinho do ex-senador. Segundo a polícia, o veículo foi adquirido por R$ 4 mil em espécie, estava em nome de outra pessoa e com documentação irregular.

"(Após comprar a moto, o sobrinho a entregou) para uma assessora do ex-senador levar até uma oficina e realizar alguns reparos/revisão. Em seguida, pediu para a assessora entregar a moto para os autores do crime em um local indicado", cita trecho do relatório que a Rede Amazônica teve acesso.

A assessora do ex-senador foi vista indo entregar a moto aos assassinos um dia antes do crime. A Polícia Civil tem uma imagem dela pilotando a moto.

Foi depois de obter as imagens que a polícia conseguiu identificar os envolvidos e traçar uma linha de investigação.

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