BRASÍLIA- O tenente-coronel Mauro Cid deixou a prisão neste sábado (9). O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes liberou o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e homologou o acordo de delação premiada dele. Cid estava preso desde maio num batalhão da Polícia do Exército em Brasília.
Em nota, o ministro afirmou que foi constatada a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios e dos resultados da colaboração. O acordo foi firmado entre Mauro Cid e a Polícia Federal no inquérito das milícias digitais antidemocráticas.
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A investigação apura a existência de uma organização criminosa, de forte atuação digital, para atentar contra a democracia e o Estado de Direito no país.
Na decisão, Moraes determinou medidas cautelares — como o uso de tornozeleira eletrônica; a proibição de sair do país e de usar as redes sociais; e o cancelamento de passaportes e de autorizações para posse de arma de fogo.
Mauro Cid também está proibido de falar com outros investigados, com exceção da esposa, da filha e do pai.
O ministro ainda determinou o afastamento de Mauro Cid do cargo de oficial do Exército.
Saiba Mais
- Mauro Cid prestará novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (19)
- Mauro Cid corre o risco de perder benefícios da delação premiada
- STF torna pública ata de audiência na qual Mauro Cid confirma termos da delação premiada
- Mauro Cid reafirma conteúdo de delação em audiência no STF
- Mauro Cid ficará preso em batalhão da polícia do Exército
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