Para ira petista

Zanin arquiva ação contra Jair Bolsonaro por suposta omissão na compra de vacinas

Ação foi proposta pela Rede, em 2020, quando partido exigia que governo comprasse Coronavac.

ipolítica

Atualizada em 31/08/2023 às 16h36
Zanin tem desagradado petistas com votos e decisões
Zanin tem desagradado petistas com votos e decisões (Lula Marques / Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin arquivou uma ação apresentada pela Rede Sustentabilidade contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta omissão na compra de vacinas durante a pandemia.

A ação foi protocolada em outubro de 2020, quando partido solicitou ao STF que o governo federal fosse obrigado a elaborar um protocolo de intenções para adquirir a Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela China.

No seu despacho, o ministro alegou que o processo perdeu o objeto porque as vacinas foram aplicadas na população. "O quadro fático e sanitário atual encontra-se estabilizado, sendo desnecessária a continuidade da tramitação da presente ação. Os esclarecimentos técnicos elaborados pelo Ministério da Saúde e trazidos aos autos evidenciam a inutilidade de eventual provimento judicial que discuta o conflito descrito na petição inicial", despachou o ministro. 

Desagradou - Este é, pelo menos, o quarto caso em que votos ou decisões de Zanin desagradam aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o indicou para o posto.

Um dos votos criticados foi no caso em que o STF decidiu considerar atos de homofobia e transfobia como crime de injúria racial. Zanin votou contra esse entendimento sob alegação de que quem precisa tomar essa decisão é o Legislativo, não o Judiciário.

Um outro processo era sobre a aplicação do princípio de insignificância, para o furto de homem condenado por afanar itens avaliados em R$ 100. Zanin manteve a condenação. O ministro argumenta que o julgado era reincidente e que foi usada arma de fogo no crime.

Antes, votou contra a descriminalização do porte de maconha para consumo pessoal, mas defendeu a fixação de uma quantidade máxima de maconha para separar criminalmente usuários e traficantes.

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