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Michelle Bolsonaro ironiza "caso das joias" em evento do PL

Durante evento do PL Mulher, em Recife (PE) a ex-primeira dama ainda anunciou que irá lançar uma marca de joias.

Ipolítica

Atualizada em 27/08/2023 às 14h23
Durante o evento a ex-primeira dama ainda anunciou que irá lançar uma marca de joias.
Durante o evento a ex-primeira dama ainda anunciou que irá lançar uma marca de joias. (Reprodução)

PERNAMBUCO- A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tentou minimizar as investigações sobre o “caso das joias” na qual ela e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), são investigados. Durante um evento do PL Mulher, em Recife (PE), neste sábado (26/8), Michelle afirmou que paga suas contas em dia e que  “sempre teve medo do Serasa”.

“Senhor, me ensina a ser obediente. Eu sei que estou apanhando igual gente grande. Sempre paguei minhas contas direitinho, sempre tive medo de ir para o (sic) Serasa. Aí falaram que eu era laranja do Queiroz [Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro], porque a gente emprestou um dinheiro para ele”, disse Michelle.

Durante o evento a ex-primeira dama ainda anunciou que irá lançar uma marca de joias. “Mas vocês pediram tanto, vocês falaram tanto de joias, que em breve teremos lançamento “Mijoias” para vocês“, disse.

E completou: “Mas sabe o que aconteceu? Vou fazer limonada docinha desse limão. Vou. E vou falar para vocês: quem me colocou aqui vai me fortalecer, que é Deus”, completou a ex-primeira-dama.

Michelle afirmou que o “caso das joias" sempre serviu para desviar o foco da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro que investiga a depredação da sede dos Três Poderes em Brasília.

Investigações- Michelle Bolsonaro é uma das investigadas pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.

Segundo a PF, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami. 

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.


 

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