BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), comentou com ironia a ação da Polícia Federal, deflagrada nesta sexta-feira (11), contra pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no chamado “caso das joias".
Segundo a PF, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília, São Paulo e em Niterói, numa investigação que apura suspeitas de que ex-assessores e um advogado do ex-presidente estariam utilizando a estrutura do Estado para desviar, por meio de vendas no exterior, bens de alto valor patrimonial, entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro.
"Há muitos estudos que mostram que compra e venda de joias é um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime ‘seguro’, que ficará escondido para sempre. Por isso, é essencial sempre investigar o assunto, quando há indícios de ilegalidades”, destacou.
Na sequência, o ministro ironizou o slogan “Deus acima de tudo, Brasil acima de todos” frequentemente utilizado por Bolsonaro.
“Há direta relação entre o desespero golpista e o comércio criminoso de joias milionárias. Ou seja, era uma tentativa de golpe monetizado. Acima de tudo e de todos, estava o vil metal – Mamom – e não Deus ou o Brasil”, finalizou.
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