Discurso

Girão pede união do Senado contra julgamento sobre drogas no STF

Para o senador, é preciso que os parlamentares, de direita ou de esquerda, favoráveis ou contrários ao governo, se unam para exigir “respeito” ao Supremo.

Agência Senado

Girão pede que Senado se una contra julgamento sobre drogas no STF.
Girão pede que Senado se una contra julgamento sobre drogas no STF. (Roque de Sá)

BRASÍLIA- O senador Eduardo Girão (Novo-CE) elogiou, em pronunciamento nessa terça-feira (8), a posicionamento contrário do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao julgamento de ação pelo Supremo Tribunal Federa (STF) sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio.

Em Plenário também na terça, Pacheco considerou a discussão pela Corte uma invasão da competência do Congresso e sugeriu um amplo debate sobre o tema. O relator da ação no STF, ministro Gilmar Mendes, liberou o processo e sugeriu a retomada da votação na próxima quarta-feira (16).

Leia também: Pacheco defende amplo debate sobre descriminalização do porte de drogas

Girão ressaltou que o Senado já deliberou duas vezes sobre o assunto. O senador afirmou que a maioria da população brasileira é contra a descriminalização das drogas, entre elas a maconha, de acordo com pesquisas de diversos institutos.

— Acendeu uma esperança de que realmente o Senado vai cumprir o seu papel em algo que ele legislou já duas vezes e que o Supremo Tribunal Federal está querendo desfazer. Eu queria apenas reafirmar, pelo que eu pude conversar com meus conterrâneos, a confiança que eles estão nos dando, através da sua presidência, para que o Supremo Tribunal Federal, que suspendeu o julgamento na semana passada, numa expectativa de que nós poderíamos deliberar, conseguir, mesmo que fosse para reafirmar o que nós já fizemos duas vezes — afirmou.

Para o senador, é preciso que os parlamentares, de direita ou de esquerda, favoráveis ou contrários ao governo, se unam para exigir “respeito” ao Supremo.

— Chegou a hora de nos fazermos respeitar, exigirmos o respeito, que é a regra da boa convivência, para que essa matéria tão cara ao povo brasileiro possa ter um desfecho favorável, em consonância com a população do Brasil.

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