Economia

Mais duas agências de classificação de risco melhoram nota do Brasil

Nova classificação da Austin Rating passa de estável para positiva.

Ipolítica

Atualizada em 28/07/2023 às 15h42
Ambiente macroeconômico é apontado em avaliações
Ambiente macroeconômico é apontado em avaliações (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO - Depois de a agência de classificação de risco Fitch elevar a nota de crédito de longo prazo do Brasil de BB- para BB, na quinta-feira (27), a Austin Rating e a DBRS Morningstar anunciaram, nesta sexta-feira (28), que também alteraram para melhor a perspectiva do rating soberano do Brasil.

A informação é da CNN Brasil.

A nova classificação da Austin passa de estável para positiva, em moeda local (ML), e afirma o rating BB+ (duplo B mais). Já em moeda estrangeira (ME), a perspectiva da Austin segue preservada como estável e o rating em BB+.

A avaliação do rating em Moeda Local (ML) considerou a melhora da perspectiva do ambiente fiscal em virtude da aprovação do novo arcabouço fiscal, que prevê retomada do equilíbrio das contas públicas já a partir de 2024 (resultado primário em 0% do PIB), diz um comunicado a Austin Rating.

“Estamos a um degrau para voltar a atingir o grau de investimento para o Brasil. É uma questão de tempo para que os fundamentos da política monetária, equilíbrio fiscal e a retomada da confiança do consumidor e indústria se consolidem para essa conquista”, afirma, em nota, Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating.

Já a DBRS Morningstar elevou a nota de crédito do Brasil de “BB-” para “BB”, com tendência estável. Em seu comunicado, a agência indica que a atualização “reflete principalmente a diminuição dos riscos para as perspectivas fiscais”.

Desempenho - No anúncio de ontem, a Fitch justificou a nova classificação como reflexo de “um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado, em meio a sucessivos choques nos últimos anos, políticas proativas e reformas que apoiaram isso e a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais”.

A avaliação do Brasil tinha sido rebaixada para o patamar BB- em 2018. Mas, ao analisar o risco vigente, a Agência Fitch entende agora que “o Brasil alcançou progresso em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais”.

 

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