BRASÍLIA- Em depoimento à Polícia Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que as ofensas sofridas por ele e familiares no Aeroporto Internacional de Roma na Itália tiveram motivação política.
Nos depoimentos, Moraes, a mulher e os três filhos dizem que os suspeitos tinham a intenção de "constranger" o ministro. De acordo com Moraes e família, a mulher identificada como Andréa Munarão abordou o ministro enquanto ele se credenciava para acessar uma sala VIP no aeroporto em Roma e começou a chamá-lo de "comunista", "bandido" e "comprado".
Ainda de segundo os depoimentos, Andréa foi alertada pelos filhos de Moraes que, se prosseguisse com as ofensas, seria gravada e processada. Ela então chamou o marido Roberto Mantovani que então, teria começado também a agredir a família de Moraes. Os depoimentos dizem que o homem avançou na direção do filho do ministro, chamando-o de "filho de bandido, comunista, ladrão". Foi neste momento que, segundo os depoimentos, Roberto Mantovani deu um tapa no rosto do filho de Moraes e derrubou seu óculos.
A defesa do empresário é contrária a versão dos fatos relatada por Moraes e familiares em seus depoimentos. O advogado Ralph Tórtima divulgou uma nota na semana passada dizendo que o episódio não teve conotação política.
Segundo a defesa, Roberto admite ter "afastado com o braço" o filho do ministro para defender a esposa. Ele relata que Andreia e Roberto foram vítimas de ofensas por parte do filho de Moraes.
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