Saúde

Sancionada lei que inclui Política Nacional de Saúde Bucal no SUS

A lei estabelece uma série de diretrizes para facilitar o acesso da população ao tratamento odontológico e a uma saúde bucal adequada.

Agência Câmara

Política Nacional de Saúde Bucal no SUS foi sancionada pelo Governo
Política Nacional de Saúde Bucal no SUS foi sancionada pelo Governo (Edilson Rodrigues/Agência Senado)

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou Lei 14.572/23, que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal no Sistema Único de Saúde (SUS). Criada em 2003, a política estava amparada apenas por portarias do Ministério da Saúde, onde também é conhecida pelo nome de Programa Brasil Sorridente. A norma foi publicada nesta terça-feira (9) no Diário Oficial da União.

O projeto (PL 8131/17) que deu origem à lei é de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), que era ministro da Saúde quando a Política Nacional de Saúde Bucal foi lançada. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados no ano passado, em caráter conclusivo.

Medidas
A lei determina que as ações e os serviços de saúde bucal devem integrar as demais políticas de saúde do SUS.

A norma estabelece ainda uma série de diretrizes para facilitar o acesso da população ao tratamento odontológico, como a organização de ações de vigilância epidemiológica e sanitária em saúde bucal, e a vigilância sobre a fluoretação das águas de abastecimento público. O SUS deverá ainda realizar periodicamente pesquisas nacionais de saúde bucal.

Conforme a norma, caberá à direção municipal do SUS executar o atendimento em saúde bucal. A direção estadual ficará responsável por coordenar o serviço, podendo executá-lo em caráter complementar.

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Debate cancelado

Na Câmara Federal, a Comissão de Saúde decidiu cancelar a reunião que faria nesta quarta-feira (10) com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, sobre o saneamento básico no Brasil. Ainda não há nova data marcada para ouvir o ministro.

A audiência havia sido proposta pela deputada Adriana Ventura (Novo-SP). Segundo a parlamentar, o Novo Marco Legal do Saneamento Básico trouxe inovações importantes para a reversão do quadro alarmante de acesso aos serviços de água e esgoto no Brasil – 100 milhões de pessoas não têm acesso à rede de coleta de esgotos e 35 milhões não recebem água tratada.

Na avaliação dela, o aumento da competitividade no setor tem efeito direto na geração de empregos, saúde, educação e melhoria da qualidade de vida das pessoas, especialmente dos mais pobres. "No entanto, o governo que se apresenta como salvador dos pobres propôs, por meio de decreto, estancar os avanços e voltar ao modelo de monopólio estatal, sem necessidade de licitações, que se mostrou ineficiente e extremamente danoso para nosso País", afirmou.

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