Banco Central

Haddad anuncia Galípolo para direção de Política Monetária do BC

Os nomes devem passar por aprovação no Senado Federal. O BC tem, no total, oito diretores, além do presidente.

Agência Brasil

Para a Diretoria de Fiscalização, foi indicado Ailton de Aquino Santos.
Para a Diretoria de Fiscalização, foi indicado Ailton de Aquino Santos. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou hoje (8), na capital paulista, dois novos diretores para o Banco Central (BC). Para a Diretoria de Política Monetária, foi indicado Gabriel Galípolo, que é atualmente secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Para a Diretoria de Fiscalização, o nome anunciado foi o de Ailton de Aquino Santos, servidor de carreira do banco.

​Os nomes devem passar por aprovação no Senado Federal. O BC tem, no total, oito diretores, além do presidente.

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Segundo Haddad, os nomes já receberam o aval do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro disse ainda que a primeira pessoa a considerar Galípolo para a função foi o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto. A ideia é que os indicados promovam uma integração entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central.

A secretaria executiva do Ministério da Fazenda deve ser ocupada por Dario Durigan.

A pressão política, no entanto, tem aumentado, principalmente no Senado, casa que, de acordo com a lei, pode determinar o afastamento do presidente do BC em alguns casos previstos em lei, entre os quais o reiterado não cumprimento da meta de inflação. As informações são da colunista do g1, Julia Duailibi

Galípolo tornou-se nome de confiança não só de Haddad, como do presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Lula. A ida dele para o BC é vista como uma missão diante do diagnóstico interno de que a economia não deslanchará caso os juros de mantenham em 13,75%.

Os mecanismos para forçar a queda de juros são escassos. Galípolo será minoria nesta diretoria, mas a aposta é a de que deve começar a abrir a divergência e o debate sobre os juros internamente.

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