Oitiva

CRE ouvirá ex-diretor-adjunto da Abin sobre ataques de 8 de janeiro

Autor do pedido da oitiva, Espiridião Amin lembrou que Cunha era o diretor da Abin em 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília

Ipolítica, com informações do Senado

Espiridião Amin e Saulo Moura da Cunha durante audiência no Senado Federal
Espiridião Amin e Saulo Moura da Cunha durante audiência no Senado Federal (Pedro França/Agência Senado)

BRASÍLIA - O ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, será ouvido na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal. 

A oitiva, proposta pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), foi aprovada na semana passada. Não há data definida, contudo, para que Saulo Moura da Silva se apresente ao colegiado. 

Espiridião Amin lembrou que Cunha era o diretor da Abin em 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. 

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Para o senador, a Abin foi "omissa" nas ocorrências relativas ao 8 de janeiro, por isso a CRE precisa ouvir o ex-diretor. 

Ele acrescentou que Cunha é servidor de carreira da Abin desde 1999 e coordenou as ações de Inteligência relacionadas à organização da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016, ambas realizadas no Brasil. Portanto, "possuía experiência suficiente para cumprir suas funções frente à Agência Brasileira de Inteligência", o que não se coaduna, a seu ver, com a "omissão" relativa aos ataques aos Poderes da República no dia 8 de janeiro. 

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