SANTA CATARINA - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Especial Anticorrupção (Geac) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) cumpriram na quinta-feira (27), 18 mandados de prisões preventivas e 65 mandados de busca e apreensão na 4ª fase da Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina.
No total, 15 prefeitos tiveram suas prisões decretadas - um deles, Luis Antonio Chiodini (PP), de Guaramirim, não foi encontrado porque está na Europa, em viagem familiar, segundo a assessoria. O prefeito de Lages, Antônio Ceron, foi solto com uso de tornozeleira eletrônica por causa de problemas de saúde. O restante dos políticos está preso, sendo cinco réus no processo.
As novas ordens judiciais expedidas pelo TJSC são referentes aos municípios de Imaruí, Presidente Getúlio, Três Barras, Gravatal, Guaramirim, Schroeder, Ibirama, Major Vieira, Corupá, Bela Vista do Toldo, Braço do Norte, Massaranduba. Os mandados foram requeridos pelo MPSC após a análise dos depoimentos de testemunhas, dos investigados e das provas coletadas nas primeiras fases da Operação.
A operação também contou com apoio do Gaeco do Ministério Público do Distrito Federal, que localizou e efetuou a prisão de um dos investigados que estava em viagem à Capital do país.
A investigação está em curso há pouco mais de um ano pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPSC, que atua, em conjunto com o Gaeco e o Geac, nas apurações de crimes funcionais de prefeitos.
Ao todo, até agora, já foram cumpridos 196 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão preventiva. Esta 4ª fase da operação ainda corre em segredo de justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
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