Em audiência

Câmara cobra explicações de secretários sobre os transtornos causados pelas chuvas em São Luís

Os parlamentares cobraram de forma unânime uma ação mais efetiva dos poderes públicos para evitar desastres causados pelo período chuvoso em São Luís.

Ipolítica com Câmara Municipal

- Atualizada em 19/04/2023 às 10h42
Audiência debateu os problemas causados pelas chuvas e as soluções para esses transtornos.
Audiência debateu os problemas causados pelas chuvas e as soluções para esses transtornos. (Fabricio Cunha)

SÃO LUÍS- A Câmara Muncipal de São Luis realizou audiência na terça-feira (18), e cobrou soluções para os transtornos causados pelas chuvas na capital maranhense. 

Participaram da reunião os secretários, David Col Debella, titular da Secretaria Municipal de Obras e Serviços (Semosp); Marcos José de Moraes Affonso Júnior, titular da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc); Lúcia de Fátima Marques Ribeiro Moreira, que vem respondendo interinamente pela Secretária Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas). Os secretários prestaram esclarecimentos sobre as ações de planejamento urbano e na gestão de riscos e prevenção de desastres em São Luís. 

O presidente da Câmara, Francisco Chaguinhas (Podemos), conduziu o debate que contou ainda com os vereadores Raimundo Penha (PDT), Marquinhos Silva (PSC) e Astro de Ogum (PCdoB) e do superintendente Municipal da Defesa Civil de São Luís, Alexsandro Nogueira, que explicou as ações do órgão neste período chuvoso.

Os parlamentares cobraram de forma unânime uma ação mais efetiva dos poderes públicos para evitar desastres causados pelo período chuvoso em São Luís.

“Nunca vi nada igual ao que aconteceu nas últimas chuvas. A cidade está cheia, cheia de lixo e isso contribui para piorar o caos. Nós já aprovamos nesta casa mais de R$ 2 bilhões para o orçamento da Semosp. Eu acredito que não seja por falta de recursos”, declarou Astro de Ogum.

Durante a audiência, o chefe do Legislativo disse que vê com preocupação a situação dos moradores da Matança, no Anil. Segundo ele, por conta dos riscos de deslizamentos, enchentes e inundações na comunidade, “os moradores dormem com o coração na mão”.

“A Câmara tem protagonizado essa fala a favor da população que mora em área de risco. Afinal, no Brasil nós temos mais de 5 milhões de pessoas vivendo em áreas de riscos. Realizamos um diagnóstico neste sentido que envolve a capital maranhense e constatamos que, dos dez bairros consolidados, cinco deles têm problemas de alagamentos.  Aqui, nós estamos fazendo nossa parte por entender que no período invernoso essas pessoas [que moram nas áreas de riscos] dormem com o coração na mão”, frisou Chaguinhas. 


 

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