Palácio do Planalto

Lula deve receber ministro de Putin em Brasília

Antes do encontro, o ministro de Vladimir Putin se reunirá com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty.

Ipolítica, com informações do g1

Sergei Lavrov é ministro de Putin e terá encontro com Lula no Brasil
Sergei Lavrov é ministro de Putin e terá encontro com Lula no Brasil (Reuters/Alexander Zemlianichenko/Agência Brasil)

BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, será recebido nesta segunda-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto.

Antes do encontro, o ministro de Vladimir Putin se reunirá com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, no Palácio do Itamaraty. 

A agenda entre Lula e o ministro russo está prevista na agenda oficial de Mauro Vieira. A agenda de Lula não havia sido divulgada até a divulgação desta reportagem.

Um dos temas centrais do encontro deve ser a guerra travada entre Rússia e Ucrânia. 

A imprensa internacional deve acompanhar a agenda de Lula com Lavrov, sobretudo depois de declarações recentes do petista, que têm incomodado os Estados Unidos da América (EUA).

Em visita a China, Lula defendeu a adoção de uma moeda alternativa ao dólar nos países que compõe os Brics. Ele também falou que os EUA e a Europa prolongam a guerra entre Rússia e Ucrânia, declaração que não foi bem recebida pelos americanos. 

Reação

O embaixador Thomas Shannon, que já chefiou a embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Brasília durante as gestões anteriores do PT, reagiu à declaração do presidente Lula, em Pequim, na China, de busca por uma moeda alternativa ao dólar americano. 

Thomas Shannon afirmou que Lula repete narrativa da China e deve ter cuidado a respeito do que fala sobre a guerra entre a Ucrânia e a Rússia. O posicionamento do embaixador americano ocorreu em entrevista ao jornal O Globo.

“São escolhas do Brasil, e serão problemas para o Brasil. Boa sorte com isso”, afirmou Shannon, que defende a necessidade de os governos de Lula e Joe Biden, dos EUA, basearem sua relação na defesa da democracia em ambos os países.

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