Adolescente de 13 anos esfaqueia três colegas em escola estadual de Goiás
Na mochila do adolescente, foram encontrados diversos materiais; ele foi ouvido pela polícia civil e vai responder por ato infracional análogo a três tentativas de homicídio.
GOIÁS - Um adolescente de 13 anos feriu três colegas de escola, na manhã desta terça-feira (11), em uma instituição de ensino estadual, em Goiás. A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmou o caso, e disse que o adolescente usava uma touca ninja, uma faca e uma machadinha no momento do ataque.
Na mochila do adolescente, foram encontrados diversos materiais. "O menor, de posse de uma balaclava, de uma faca, de uma machadinha e de outros materiais, foi ao colégio, lançou uma bombinha na sala de aula e, com o estrondo, seus colegas saíram para o corredor, quando então ele começou a desferir golpes de faca vindo a acertar três colegas", disse o delegado Stanislao Mont'Serra, que acompanha o caso.
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O delegado afirmou que após ferir os colegas, o adolescente perseguiu uma professora da escola. A professora fugiu e se trancou dentro de uma sala. Após alguns instantes, um auxiliar de limpeza que trabalha na instituição conseguiu deter o adolescente até a chegada da polícia.
Vítimas
As vítimas foram socorridas após o ataque. Os ferimentos não foram graves, e os três estudantes estão em estado regular. Uma das vítimas já recebeu alta e está em casa.
Já o aluno que feriu os outros colegas, não tem histórico de violência escolar, de acordo com a instituição. Ele foi ouvido pela Polícia Civil e vai responder por ato infracional análogo a três tentativas de homicídio.
Outro caso
No dia 5 de abril, um ataque a escola, na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, deixou quatro crianças mortas e uma em estado grave. A polícia informou que o ataque foi realizado por um homem de 25 anos, que invadiu a creche com uma machadinha. O suspeito atacou as crianças e se entregou no Batalhão da PM.
"A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante, se mais alguém participou, como ele tramou esse plano, onde ele obteve informações", disse o delegado-geral.
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