'Legado'

Para Mourão, regime militar contribuiu com a democracia brasileira

Declaração ocorreu durante pronunciamento no Senado Federal.

Agência Senado

Hamilton Mourão afirmou que depois de estruturação, generais deixaram de resolver impasses na política e militares passaram a conhecer o seu papel na democracia
Hamilton Mourão afirmou que depois de estruturação, generais deixaram de resolver impasses na política e militares passaram a conhecer o seu papel na democracia (Pedro França / Agência Senado)

BRASÍLIA - O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) destacou, em pronunciamento no Plenário, nesta quinta-feira (30), o "papel das Forças Armadas na evolução política do Brasil".

Segundo o parlamentar, o regime iniciado em 1964 deixou "importante legado" para o processo democrático do país, pois "foi responsável por criar as condições para que as instituições políticas, econômicas e sociais funcionassem na plenitude democrática".

“É praticamente impossível não encontrar na vida do país os traços e antecedentes das reformas empreendidas naquele período, que dinamizaram sua sociedade e, acima de tudo, fortaleceram a democracia brasileira, que, pela primeira vez na história republicana, teve um regime inaugurado sem golpe de Estado. (...) Ao contrário dos que insistem em tirar o 31 de março do seu lugar, que é a história, os militares aprenderam com ela”, afirmou. 

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Para Mourão, a "revolução" se iniciou em razão de indisciplina e subversão nos quartéis e terminou "com a grande contribuição militar para a estabilidade política do país: a despolitização das Forças Armadas, a estruturação da sua doutrina de preparo e emprego e, definitivamente, a profissionalização dos seus quadros", disse.

“A mensagem foi clara: os políticos não teriam mais o seu general para resolver os impasses que criavam. (...) Os militares brasileiros conhecem muito bem o seu papel nessa democracia, fruto de suas origens, de sua formação e pela história. Quem parece não conhecer são os que, achando-se donos da história, pretendem dirigir o país com os olhos no retrovisor. É para frente que se anda!”, declarou.

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