Negócios

China libera retomada de importações de carne bovina do Brasil

A venda da carne bovina para a China havia sido suspensa voluntariamente em 23 de fevereiro após registro de caso atípico de vaca louca.

Ipolítica

Ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, em reunião com chefe da Administração de Aduanas da China, Yu Jianhua
Ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, em reunião com chefe da Administração de Aduanas da China, Yu Jianhua (Ministério da Agricultura/Reprodução)

BRASÍLIA  - O Brasil volta nesta quinta-feira a movimentar importação de carne bovina para a China. Isso depois de o país asiático suspender embargo que estava em vigor desde o dia 23 de fevereiro deste ano, em decorrência de um caso atípico de vaca louca. 

De acordo com a Administração Geral de Alfândega da China (Gacc), a importação está liberada para carne bovina de animais com idade menor de 30 meses. 

A retomada do comércio ocorre justamente um dia depois de o ministro da agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, ter chegado a Pequim, e três dias antes da visita do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está marcada para domingo.

O petista chegará a China acompanhado de uma comitiva de 240 representantes empresariais e da classe política. 

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Na ida de Lula à China, o Brasil tentará renegociar os protocolos sanitários segundo os quais um único caso de vaca louca desencadeia uma proibição de exportação para todo o país. Os produtores de carne bovina no Brasil perdem até US$ 25 milhões por dia com o embargo.

Em 2022, mais de 60% das exportações brasileiras de carne bovina tiveram como destino a China. 

Em 2015, num protocolo bilateral assinado por Brasil e China, há como critério de negócios estabelecido, a suspensão imediata e voluntária das exportações da carne bovina brasileira em caso de identificação de EEB, mesmo sendo atípico, como o que ocorreu em fevereiro. 

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