BRASÍLIA - O Brasil volta nesta quinta-feira a movimentar importação de carne bovina para a China. Isso depois de o país asiático suspender embargo que estava em vigor desde o dia 23 de fevereiro deste ano, em decorrência de um caso atípico de vaca louca.
De acordo com a Administração Geral de Alfândega da China (Gacc), a importação está liberada para carne bovina de animais com idade menor de 30 meses.
A retomada do comércio ocorre justamente um dia depois de o ministro da agricultura brasileiro, Carlos Fávaro, ter chegado a Pequim, e três dias antes da visita do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está marcada para domingo.
O petista chegará a China acompanhado de uma comitiva de 240 representantes empresariais e da classe política.
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Na ida de Lula à China, o Brasil tentará renegociar os protocolos sanitários segundo os quais um único caso de vaca louca desencadeia uma proibição de exportação para todo o país. Os produtores de carne bovina no Brasil perdem até US$ 25 milhões por dia com o embargo.
Em 2022, mais de 60% das exportações brasileiras de carne bovina tiveram como destino a China.
Em 2015, num protocolo bilateral assinado por Brasil e China, há como critério de negócios estabelecido, a suspensão imediata e voluntária das exportações da carne bovina brasileira em caso de identificação de EEB, mesmo sendo atípico, como o que ocorreu em fevereiro.
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