Ministério do Meio Ambiente

Combate ao desmatamento é prioridade para mitigar mudanças climáticas

Secretária do Ministério do Meio Ambiente comentou relatório da ONU.

Bruno Bocchini /Agência Brasil

Atualizada em 20/03/2023 às 21h21
O relatório alerta que são necessárias medidas mais ambiciosas e mostra que, “se agirmos agora, ainda é possível garantir um futuro sustentável e habitável para todos”.
O relatório alerta que são necessárias medidas mais ambiciosas e mostra que, “se agirmos agora, ainda é possível garantir um futuro sustentável e habitável para todos”. (Foto: Nacho Doce)

BRASIL - O combate ao desmatamento deve ser a prioridade do Brasil para a mitigação das mudanças climáticas. A avaliação é da secretária Nacional de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Ana Toni.

“Em termos de mitigação, o [combate ao] desmatamento é o número um, dois, e três”, disse a secretária.

Ela cita ainda a eletrificação de ônibus e de pequenos caminhões urbanos como medidas para reduzir a emissão de carbono.

“Na área de energia e transporte, obviamente temos a eletrificação dos ônibus, eletrificação dos pequenos caminhões que andam na cidade. Não só porque é bom para tirar carbono, mas também por causa da questão de saúde”.

Relatório

As declarações de Ana Toni foram dadas hoje (20) em live nas redes sociais, após a divulgação do Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas (ONU).

O documento apontou que o ritmo e a escala das medidas tomadas até agora pelos países, assim como os planos atuais, são insuficientes para lidar com as mudanças no clima.

O relatório alerta que são necessárias medidas mais ambiciosas e mostra que, “se agirmos agora, ainda é possível garantir um futuro sustentável e habitável para todos”.

O IPCC foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1988. A proposta é fornecer avaliações científicas regulares sobre a mudança do clima, suas implicações e possíveis riscos futuros, além de propor opções de adaptação e mitigação. O painel tem 195 países membros, entre eles o Brasil.

“A gente deve olhar para as questões de mitigação não só no combate às mudanças do clima, mas também que sejam benéficas seja para saúde, seja para trazer mais emprego. Reflorestamento é um caso que também traz empregos”, disse Ana.

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