Em reunião

“Não podemos ficar chorando o dinheiro que falta”, diz Lula

Para ele, é papel do governo alavancar os investimentos para impulsionar a geração de empregos e o crescimento econômico do país.

Ipolítica com informações da Agência Brasil

“Não podemos ficar chorando o dinheiro que falta”, diz Lula
“Não podemos ficar chorando o dinheiro que falta”, diz Lula (Foto: Reprodução / Instagram)

BRASÍLIA- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta sexta-feira (10), com ministros das áreas econômica e de infraestrutura no Palácio do Planalto. Para ele, é papel do governo alavancar os investimentos para impulsionar a geração de empregos e o crescimento econômico do país.

“Não podemos ficar chorando o dinheiro que falta, temos que utilizar bem o dinheiro que temos. Por isso o [Fernando] Haddad é ministro da Fazenda, porque ele é criativo, se a gente não tiver dinheiro a gente vai atrás dele e ele vai ter que arrumar. Ele e a Simone [Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento] vão arranjar o dinheiro que precisamos para fazer investimentos no país”, disse Lula ao abrir a reunião, no Palácio do Planalto. 

Em comunicado à imprensa após a reunião, Lula ainda falou sobre o PIB (Produto Interno Bruto). O mandatário disse que sua equipe não pode aceitar a ideia de que o (PIB) brasileiro não vai crescer e defendeu que medidas sejam tomadas para aquecer a economia. “A gente não pode aceitar a ideia que o PIB não vai crescer porque alguém diz que ele não vai crescer. Nós vamos dizer que o PIB vai crescer porque vamos fazer o PIB crescer”, afirmou.

Durante a sua fala, o petista ainda defendeu investimentos de bancos públicos em obras para alavancar o pequeno e o médio empresário e Estados com capacidade de endividamento. “Não pode ser proibido você emprestar dinheiro para construir um ativo que vai aumentar o patrimônio do país, que vai melhorar a qualidade de vida do povo”, disse.

Lula lembrou ainda do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), instituído em seu primeiro governo com foco nas realização de obras, e sugeriu a criação de um novo programa ao ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

Para o presidente, o sucesso do PAC aconteceu em razão do diálogo com governadores e prefeitos na identificação de políticas de infraestrutura que eram fáceis de executar. “O PAC foi uma coisa extraordinária. Acho que foi o momento mais rico de investimento no país porque envolvia os governos federal, estaduais e municipais. Nós aprendemos que era importante que se transferisse dinheiro para a prefeitura que tem projeto”, afirmou.

No fim deste mês, Lula fará uma viagem para a China e a sua expectativa é, ao retornar, já começar a inauguração de obras. Segundo o presidente, ao tomar posse, o novo governo encontrou 14 mil obras paradas pelo país, muitas faltando pouco para a conclusão.


 

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