Inteligência

Lula tira a Abin de militares e transfere para a Casa Civil

Agência Brasileira de Inteligência ficará sob a gestão de pasta comandada pelo ministro Rui Costa.

Ipolítica, com informações do g1

Lula provocou mudança na gestão da Abin
Lula provocou mudança na gestão da Abin (Marcelo Camargo)

BRASÍLIA - O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) provocou mais uma intervenção nas prerrogativas de militares e transferiu a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para a Casa Civil, que é comandada pelo ministro Rui Costa. 

Nos bastidores a informação é de que o ex-chefe da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa é quem vai assumir o comando da agência. 

O general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias, comandante do GSI, é quem comanda o GSI. Ele também chefiou a segurança da presidência nos dois primeiros mandatos de Lula. 

A edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União (DOU) já apresenta a transferência de da Abin do GSI para a Casa Civil. 

A mudança é mais uma intervenção de Lula no que diz respeito a atuação dos militares, uma vez que a Abin historicamente sempre esteve sob o comando de um militar. 

As Forças Armadas não se posicionaram sobre o tema. 

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Ataques

A transferência da Abin acontece quase dois meses depois de radicais invadirem as sedes dos três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro. Na ocasião, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto foram depredados.

Em 8 de janeiro, a Abin alertou autoridades locais de segurança do Distrito Federal entre 9h e 10h sobre bolsonaristas que incitavam possível invasão e depredação de prédios públicos.

Os alertas foram feitos horas antes do deslocamento dos manifestantes para a Esplanada dos Ministérios, que começou por volta das 14h.

Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro fizeram o trajeto do acampamento que montaram em frente ao Quartel-General do Exército até o Congresso Nacional escoltados pela Polícia Militar do DF.

Depois disso houve a depredação dos prédios públicos e forte crise institucional instalada em Brasília. 

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