RIO DE JANEIRO- O Conselho Nacional de Justiça decidiu nesta terça-feira (28), afastar do cargo o juiz federal Marcelo Bretas por suposto desvio de conduta na análise de processos. O CNJ também instaurou procedimento para investigar o magistrado.
Um processo administrativo foi instaurado de forma unânime. E, por 11 votos a 4, os integrantes decidiram afastar Bretas das suas funções de juiz até o final do processo.
A representação que levou ao afastamento do Juiz foi feita por advogados do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e se baseia em uma reportagem da revista Veja que traz uma série de suspeitas sobre a relação de Marcelo Bretas com os procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro. Ele é acusado, inclusive, de negociar delações premiadas mesmo sendo juiz.
A segunda reclamação foi feita pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O político alega que o juiz atuou de forma parcial para prejudicá-lo. Naquele ano, Witzel venceu as eleições para governador do Rio. Ele acabou sofrendo processo de impeachment em 2021, por irregularidades relacionadas a contratos para combater a pandemia de covid-19.
A terceira reclamação foi aberta pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, que investiga possíveis irregularidades na prestação de serviços judiciais sob responsabilidade de Bretas.
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