SINOP – Morreu em confronto com a Polícia Militar (PM), nessa quarta-feira (22), um dos autores da chacina que matou sete pessoas, entre elas três maranhenses, em Sinop, no norte de Mato Grosso. O crime aconteceu em um bar, na tarde de terça-feira (21), no município mato-grossense.
De acordo com a Polícia Militar, Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, foi encontrado em uma área de mata, distante cerca de 15 km da cidade, próximo ao aeroporto de Sinop. No local, houve confronto entre ele e os policiais.
De acordo com a polícia, o suspeito foi atingido e chegou a ser encaminhado ao Hospital Regional de Sinop, mas, ainda conforme a PM, não resistiu aos ferimentos.
Já o segundo autor da chacina, identificado como Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, se entregou à Polícia Civil de Mato Grosso na manhã desta quinta-feira (23). Ele estava foragido desde terça, quando o crime aconteceu.
De acordo com o delegado Bráulio Junqueiro, que acompanha o caso, Edgar estava em um imóvel localizado na Rua Projetada, no Bairro Jardim Califórnia, em Sinop, onde se entregou.
O delegado afirmou que, informalmente, ele confessou o crime. "Não tem como negar. Ele também apresentou a versão dele informalmente, em off, pra gente. Vai responder por sete homicídios, todos qualificados".
Os maranhenses
Os três maranhenses que morreram na chacina, foram identificados como Getúlio Rodrigues Frazão Júnior, de 36 anos, Larissa Frazão de Almeida, de 12, e Maciel Bruno de Andrade Costa, de 35 anos.
Getúlio Rodrigues era natural de Centro Novo do Maranhão, a 262 km de São Luís, e morava há três anos no Mato Grosso, onde trabalhava como pedreiro. A filha dele, Larissa, era da cidade de Governador Nunes Freire, a 224 km da capital maranhense, e estava em Sinop desde janeiro deste ano onde ficaria para estudar.
Já Maciel Bruno de Andrade Costa, 35 anos, dono do bar onde o crime bárbaro aconteceu. Ele era natural de Bacabal, a 334 km de São Luís.
A chacina
De acordo com a polícia, Edgar e Ezequias teriam perdido algumas partidas de sinuca para Getúlio, o que teria motivado o crime. Os jogos eram apostados, e os suspeitos teriam perdidos mais de R$ 4 mil.
Segundo o delegado Bráulio Junqueira, Edgar ficou revoltado com a derrota e, em seguida, deu um sinal para Ezequias, que rendeu todas as pessoas, enquanto o comparsa pegava uma espingarda no carro e, depois, iniciaram as execuções.
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