Medida

Governo federal antecipa fechamento do espaço aéreo em Roraima

Anúncio foi feito pelos ministros da Defesa, José Múcio (PTB), e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).

Ipolítica

Atualizada em 23/02/2023 às 14h09
Previsão era que a medida fosse adotada a partir de 6 de maio
Previsão era que a medida fosse adotada a partir de 6 de maio (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

BRASÍLIA - Os ministros da Defesa, José Múcio (PTB), e da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), anunciaram nesta quinta-feira (23) a antecipação do fechamento do espaço aéreo no território Yanomami, em Roraima.

Inicialmente, a previsão era que a medida fosse adotada a partir de 6 de maio, mas será posta em efeito no dia 6 de abril, um mês antes.

“Hoje fizemos reunião para avaliação, em operação conjunta com os ministérios, e agora nós optamos por 6 de abril”, declarou o ministro Múcio. “Nós constatamos que houve redução significativa, em alguns casos os voos ilegais chegaram a praticamente zero, mas ainda há essa movimentação, por isso essa nova orientação”, explicou Dino.

De acordo com Dino, após a intensificação de investigações e prisões da região, com o primeiro fechamento parcial do espaço aéreo, havia cerca de 30 voos por dia, agora, 1 ou 2.

“Nós vamos intensificar as ações da Polícia Federal. Identificamos as áreas que ainda há operações de garimpo e área de apoio dessas ações ilegais e que serão alvo da PF nos próximos dias”, adiantou o ministro. “Defesa e Justiça em conjunto vão ampliar essas ações em março e com certeza até 6 de abril teremos fim dessa atividade ilegal no Território Yanomami e o novo fechamento dos corredores para que com isso nós tenhamos a conclusão da desintrusão”, finalizou Dino à imprensa.

O ministro maranhense também falou em redução na quantidade de garimpeiros na região. Segundo ele, há um mapeamento de áreas onde ainda persistem garimpeiros. Não foram informados, no entanto, números. “Saímos da escala de milhares, falava-se em 15 mil, para escala de centenas, menos de mil pessoas”, completou.

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