BRASÍLIA - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), determinou nesta quarta-feira a instauração de um inquérito na Polícia Federal (PF) para a investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista, Anderson Gomes, ocorrida em março de 2018 no Rio de Janeiro.
O sargento da Polícia Militar do RJ, Ronnie Lessa, já expulso da corporação, está preso acusado pelo duplo homicídio. Ele cumpre prisão preventiva com outro acusado pelo assassinato, o também ex-policial militar Élcio Queiroz.
Os mandantes do crime, contudo, jamais foram identificados.
“A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes”, escreveu o ministro em seu perfil em rede social.
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Auxílio
A portaria baixada por Dino determinando a abertura de inquérito não vai se tratar de federalização do caso, como atores políticos ligados ao seu grupo chegaram a cobrar. Isso porque já existe uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a federalização.
Pelo documento apresentado por Dino, a PF vai “colaborar” com o Ministério Público Estadual do RJ.
Questão de honra
Logo após o presidente Lula (PT) ter assumido o Governo, Flávio Dino - já confirmado como ministro, afirmou em entrevista, no dia 2 de janeiro deste ano, que desvendar quem eram os assassinados de Marielle Franco se tratava de uma “questão de honra”.
"Disse à ministra Anielle e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro”, disse.
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