BRASÍLIA - A bancada do PSB na Câmara Federal divulgou uma nota de repúdio contra o deputado federal Gilson Cardoso Fahur (PSD-RR), também conhecido como Sargento Dahur, que na sessão de ontem (9) xingou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB).
Sargento Fahur comentava na ocasião o projeto de decreto legislativo que é elaborado na Casa para sustar os decretos de Lula (PT) sobre armas. “Vem buscar minha arma aqui, seu merda”, xingou o parlamentar.
A bancada do PSB considerou absurdo o parlamentar se utilizar da imunidade para atacar uma autoridade da nação.
“A bancada do PSB na Câmara repudia as falas do deputado Gilson Cardoso Fahur (PSD-PR), que fez uso de um evento nas dependências da Câmara dos Deputados para ameaçar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nesta quinta-feira (9).
É inaceitável que, sob o guarda-chuva da imunidade parlamentar, deputados federais sintam-se livres para cometer crimes contra a vida de outras pessoas ou incitar o ódio e saiam impunes", destaca trecho da nota.
A bancada do PSB afirmou que vai tomar as medidas cabíveis contra o deputado do PSD.
"Flávio Dino é uma figura pública que vem atuando incansavelmente pela pacificação do Brasil, contra a violência e em defesa da democracia. A bancada do PSB na Câmara não vai admitir esse tipo de ameaça e tomará as medidas cabíveis para que o parlamentar responda por seus atos”, finaliza a nota.
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Conselho de Ética
O líder do PSB na Câmara, deputado Felipe Carreras (PE), afirmou que levará o parlamentar ao Conselho de Ética.
“A Câmara é a Casa do Povo e deve ser um lugar de respeito e democracia. Ninguém, sobretudo um deputado, tem o direito ameaçar a vida de outra pessoa. Vamos representar contra o parlamentar para que isso sirva de exemplo. Se quisermos um Brasil sem impunidade, o exemplo deve começar pelos representantes do povo”, disse.
O ex-governador do Maranhão e hoje ministro agradeceu o apoio dos colegas de partido.
“Agradeço a solidariedade da bancada e, tenho certeza, de centenas de outros parlamentares, que não querem o Congresso Nacional como palco de deploráveis cenas”, disse Flávio Dino.
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