Economia

Dólar fecha estável, apesar de volatilidade durante o dia

Bolsa de valores sobe quase 2% e recupera parte das perdas.

Wellton Máximo / Agência Brasil

Atualizada em 08/02/2023 às 20h32
Dólar teve uma pequena queda de 0,06% nesta quarta-feira (8).
Dólar teve uma pequena queda de 0,06% nesta quarta-feira (8). (Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

SÃO PAULO - O mercado financeiro teve um dia de trégua após oscilações do dólar. A moeda norte-americana fechou quase estável, após chegar a R$ 5,24 no pior momento do dia. A bolsa de valores recuperou parte das perdas recentes e subiu quase 2%. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (8) vendido a R$ 5,197, com recuo de apenas 0,06%. A cotação teve um dia de vaivém. Por volta das 9h30, chegou a cair para R$ 5,17, mas subiu após a abertura do mercado norte-americano, atingindo R$ 5,24 na máxima do dia, por volta das 13h30.

Ao longo da tarde, a moeda norte-americana perdeu força no Brasil, acompanhando o desempenho no exterior. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula queda de 1,57% em 2022.

No mercado de ações, o dia teve maior otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.951 pontos, com alta de 1,97%. O indicador operou em alta durante todo o dia, impulsionado por petroleiras, que se beneficiaram da alta do petróleo no mercado internacional, e de bancos privados, que estão em temporada de divulgação de lucros.

O mercado externo ainda está repercutindo os pronunciamentos de diretores do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que divergem entre si sobre a intensidade em que os juros básicos dos Estados Unidos devem ser elevados. O dólar alternou momentos de alta e de baixa perante as principais moedas do planeta conforme as declarações.

Ontem (7), o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou que a inflação está desacelerando, mesmo com o desemprego caindo na maior economia do planeta. Isso favorece as expectativas de que o Fed deve continuar a elevar os juros em 0,25 ponto percentual nas próximas reuniões. Uma alta menor nas taxas norte-americanas reduz a pressão sobre países emergentes, como o Brasil.

No mercado interno, as tensões entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Banco Central (BC) amenizaram depois que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, negou discussões dentro do governo para mudar a lei que concedeu autonomia ao BC . Após reunião do Conselho Político da Coalizão, fórum de discussões entre o Executivo e o Legislativo, Padilha disse que o que está em debate são as condições econômicas para a redução da taxa Selic (juros básicos da economia), em 13,75% ao ano.

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