BRASÍLIA - O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou a negociação de espaços no Governo com dissidentes do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que até o momento permanece nos Estados Unidos da América (EUA).
A articulação do petista ocorre depois de ele ter assegurado cargos de segundo escalão a partidos que não integram a base de Governo no Congresso Nacional, em troca do apoio desses partidos à reeleição de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco na Câmara e no Senado Federal, respectivamente.
Nos bastidores a informação é de que pelo menos 25% dos deputados federais do PL devem votar com o Governo no Congresso após a garantia de Lula de espaços no Executivo.
Cargos federais nos estados estão entre os negociados.
Leia também: Lula garante cargos a partidos de fora da base após eleições de Lira e Pacheco
O deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que teve a representação com pedido de cassação arquivada pela Mesa da Câmara, é um dos nomes citados como articuladores de bloco que conduzirá voto às matérias de Lula na Câmara.
Ao todo o PL tem 110 deputados e senadores no Congresso Nacional, e é considerada uma potência na Casa depois da eleição de 2022.
Lula trabalha para dissolver o partido em pelo menos um quarto. É provável que ao longo dos próximos anos, algumas lideranças deixem a sigla.
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