BRASÍLIA - A Polícia Federal encontrou na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, uma proposta de decreto para o então presidente Jair Bolsonaro (PL) instaurar estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A residência de Torres foi alvo de busca e apreensão nesta semana, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também determinou sua prisão.
Segundo o material apreendido, o objetivo seria reverter o resultado da eleição, que culminou com a vitória do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O documento foi encontrado em um armário do ex-ministro. A PF apurará as circunstâncias da elaboração da proposta.
No Twitter, Torres disse que o material estava separado para descarte e que foi vazado fora de contexto.
“No cargo de Ministro da Justiça, nos deparamos com audiências, sugestões e propostas dos mais diversos tipos. Cabe a quem ocupa tal posição, o discernimento de entender o que efetivamente contribui para o Brasil. Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP. O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como Ministro”, declarou.
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