BRASÍLIA - Nesta segunda-feira (9), deputados e senadores começaram a articular a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) para investigar os atos terroristas praticados por vândalos bolsonaristas radicais em Brasília.
Líder do governo no congresso, o senador Randolfe Rodrigues garantiu que uma CPI será instalada. "Vamos instalar CPI do terrorismo e do dia da infâmia." disse o parlamentar em conversa com jornalistas hoje.
Segundo o senador, ontem às instituições foram atacadas e hoje vão reagir, o que aconteceu ontem não foi um ataque a prédios, foi um ataque à democracia e à nação brasileira."
Para uma CPI ser criada no Senado são necessárias as assinaturas de 27 senadores. Na Câmara, o número mínimo necessário é de 171 deputados. Os pedidos de CPI precisam ser lidos em plenário pelos presidentes das duas Casas legislativas, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL).
Senado
No Senado pedido um proposto pela senadora Soraya Thronicke (União-MS); tem até o momento 31 senadores assinaram o pedido de CPI, sendo o 27 o mínimo necessário para abertura de CPI, que ainda não foi protocolada.
"Volto a Brasília para colher assinaturas da CPI que investigará golpistas e aqueles que, por ação ou omissão, ajudam os terroristas. Eles incluem Bolsonaro, o Procurador Aras, militares e políticos. No MDB vou defender a expulsão do governador do DF", publicou por exemplo o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Senadores maranhenses já desmostraram apoio a instalção da CPI
Câmara
Deputados federais já articulam a criação de CPI para investigar atos golpistas Para que uma CPI seja instalada na Câmara, o requerimento precisa reunir ao menos 171 assinaturas.
Parlamentares do PSOL protocolaram um pedido para que os atos sejam investigados. Assinaram o pedido Sâmia Bomfim, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, Ivan Valente, Luiza Erundina, Vivi Reis e Talíria Petrone. Além desses, Felipe Carreras (PSB-PE) também defende a CPI, e busca formas para que a CPI seja instalada.
Intervenção Federal
Por causa dos atos praticados no último domingo, o presidente Lula decretou intervenção federal na segurança pública de Brasília. O ministro do STF, Alexandre de Moraes também determinou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha.
O ministro disse em comunicado que os atos terroristas do domingo só podem ter tido a anuência do governo do DF, uma vez que os preparativos para a arruaça eram conhecidos há dias.
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