Novo governo

Lula: meta é alcançar desmatamento zero

Governo quer emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica.

Agência Brasil

Atualizada em 01/01/2023 às 16h54
Lula disse que “o Brasil não precisa desmatar para manter e ampliar sua estratégica fronteira agrícola”.
Lula disse que “o Brasil não precisa desmatar para manter e ampliar sua estratégica fronteira agrícola”. (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado)

BRASIL - A meta do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é com o desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica. Hoje (1º), durante seu discurso de posse no Congresso Nacional, Lula disse que “o Brasil não precisa desmatar para manter e ampliar sua estratégica fronteira agrícola”.

Para o presidente, é preciso estimular o reaproveitamento de pastagens degradadas. “Incentivaremos, sim, a prosperidade na terra. Liberdade e oportunidade de criar, plantar e colher continuará sendo nosso objetivo. O que não podemos admitir é que seja uma terra sem lei. Não vamos tolerar a violência contra os pequenos, o desmatamento e a degradação do ambiente, que tanto mal já fizeram ao país”, disse.

Por isso, segundo ele, será criado o Ministério dos Povos Indígenas. “Ninguém conhece melhor nossas florestas nem é mais capaz de defendê-las do que os que estavam aqui desde tempos imemoriais. Cada terra demarcada é uma nova área de proteção ambiental. A estes brasileiros e brasileiras devemos respeito e com eles temos uma dívida histórica”, destacou o presidente.

O projeto do novo governo, segundo ele, é iniciar a transição energética e ecológica para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte, uma indústria mais verde. Lula disse ainda que o Brasil não deve renunciar a seu potencial produtivo e que tem capacidade para retomar o processo de industrialização.

“Caberá ao Estado articular a transição digital e trazer a indústria brasileira para o século 21, com uma política industrial que apoie a inovação, estimule a cooperação público-privada, fortaleça a ciência e a tecnologia e garanta acesso a financiamentos com custos adequados. O futuro pertencerá a quem investir na indústria do conhecimento”, destacou.

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