Orgulhos do Maranhão

Estudantes maranhenses são bicampeões gerais na Olimpíada Brasileira de Astronomia

É a segunda vez em que o Centro Educa Mais Professora Maria José Pinho conquista o primeiro lugar geral.

Imirante.com / com informações do g1 MA

Para ganhar a competição era preciso atingir o ponto mais alto entre todos os foguetes lançados.
Para ganhar a competição era preciso atingir o ponto mais alto entre todos os foguetes lançados. (Foto: Reprodução / TV Mirante)

BRASIL - Estudantes maranhenses saem bicampeões gerais da Olimpíada Brasileira de Astronomia, que ocorreu em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. A competição contou com mais de 70 equipes de todo o país durante a Mostra Brasileira de Foguetes. Os alunos reesposáveis pelo sucesso do foguete são do Centro Educa Mais Professora Maria José Pinho, localizado no bairro Cohatrac.

Para vencer a competição os maranhenses precisavam atingir o ponto mais alto entre todos os outros foguetes lançados durante a Olimpíada Brasileira de Astronomia. Eles mostraram com muito orgulho e empolgação como foi preparado o experimento do título, era um foguete a base de plástico, feito de material reciclável (uma garrafa pet) e o combustível foi feito de vinagre e bicarbonato de sódio. Já a base de lançamento foi feita de madeira como suporte, válvulas e tubos hidráulicos.

“A gente vê que a escola pode, sim, nos proporcionar coisas que nós não imaginamos, sendo que a gente saiu da nossa sala, veio para o laboratório para desenvolver um projeto para a gente poder viajar ao Rio de Janeiro e participar de uma olimpíada nacional. Foi uma coisa que a gente só olhava no YouTube ou a televisão, e ver que a gente pode sim participar e trazer o prêmio para nossa escola é algo muito gratificante. Ver que todo o nosso esforço valeu a pena”, contou o estudante Marcos Garcês, que está cursando o terceiro ano do ensino médio.

Os estudantes também garantiram o terceiro lugar na prova com alcance de 270 metros de altura, mas a maior alegria foi a conquista pelo primeiro lugar geral quando conseguiram lançar o segundo foguete aos 310 metros de altura, a mais de 200 quilômetros por hora.

“O que é mais interessante para nós que somos professores é isso, que os alunos se despertem para a ciência. A gente quer que os alunos entendam que a ciência é um futuro promissor e que, eles conhecendo a ciência na prática, é muito melhor do que ficar preso na sala de aula com apenas o quadro branco”, disse o professor Francino Neto.

A escola foi bicampeã geral da competição, pois além das conquistas deste ano, também coleciona o título de 2019. Nos anos 2020 e 2021 não houve competição por motivos pandêmicos. Os estudantes e os professores irão se preparar para novos desafios de 2023 e São Luís vai sediar uma das etapas de uma competição nacional de minifoguetes.

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