BRASIL - Durante o sono, as crianças adquirem o progresso intelectual e cognitivo, bem como a liberação do hormônio do crescimento. Mas nem todas as crianças conseguem dormir bem, preocupando os familiares e tendo o seu desenvolvimento prejudicado. A boa notícia é que para resolver esse conflito a educação parental tem se mostrado uma aliada. O método ajuda pais que enfrentam dificuldades em lidar com o comportamento do filho, contribuindo para que aprendam e entendam como construir uma educação mais assertiva.
A pedagoga e educadora parental Jamille Da Guarda, 40 anos, iniciou a jornada na formação como educadora do sono infantil ao perceber que muitas crianças não estão dormindo como deveriam. Na sua opinião, esse mau hábito reflete no comportamento da criança, inclusive no ambiente escolar e familiar. “Percebo quanto essas crianças precisam ter algumas questões trabalhadas como autoestima, segurança, confiança. Muitas têm se mostrado ansiosas, com dificuldade de aprendizado.”, comenta a profissional.
Além dos estudos na área, a mãe do Davi, 10 anos, e Miguel, 9, desenvolveu a sua experiência no assunto com a maternidade. “Meu filho mais novo tem a necessidade de dormir à tarde e estava ficando muito nervoso, irritado. Eu já tinha percebido e a escola também me sinalizou sobre isso. Com o meu conhecimento acerca da educação parental eu fiz um ajuste na rotina e no horário de sono dele, respeitando as horas necessárias de descanso que são recomendadas para a idade do Miguel. Isso contribuiu para a melhora no comportamento dele e, consequentemente, para o rendimento escolar também”, conta Jamille.
A partir da sua experiência com a criação dos pequenos surgiu a inspiração para orientar outras famílias e passar conhecimento com base na educação parental para resolver questões e conflitos com os filhos. Assim, criou um perfil no Instagram (@jamilledaguarda) para compartilhar informações úteis e gratuitas para que ajudar a todos que necessitam desse apoio.
Foi pelo Instagram que a dona de casa Francielli Klitzke, 30, que mora em Santa Catarina, conheceu o trabalho da Jamille enquanto buscava ajuda para lidar com o comportamento da sua filha, a pequena Melissa, 2 anos, que tinha dificuldades para dormir e socializar com o pai.
“Foram três meses bem produtivos, aprendi como atitudes simples podem ser ajustadas e fazer uma grande diferença. Nós mudamos nosso comportamento com nossa filha e, consequentemente, o comportamento dela melhorou. Demos a atenção que ela precisava, ajustamos sua conexão com o pai e, em contrapartida, ela aceitou mais a presença dele, já que antes dormia só comigo. Agora, ela já aceita que o pai a coloque para dormir e eu consigo me dedicar aos meus afazeres. Antes da educação parental Melissa me queria o tempo todo do seu lado”, celebra a mãe.
Para a educadora parental Jamille, a vontade de colaborar para que outros pais também tenham sucesso na educação dos filhos levou-a a ser uma dedicada estudante do desenvolvimento infantil. “Depois que fiz o curso de perfil comportamental de crianças, comecei a enveredar ainda mais pela educação infantil e formação na educação parental. Estudar é, para mim, uma motivação muito grande. É um combustível, algo que me move”, revela.
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