BRASIL - Na noite desta quarta-feira (20) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de um lote dos chocolates Kinder Choco-Bons Branco fabricados na Bélgica e importados ao Brasil por suspeita de contaminação por salmonela.
Agência informou que o recolhimento foi necessário porque foi identificada a importação do lote L343R03 para o mercado brasileiro. Os produtos fabricados pela Ferrero (fabricante dos chocolates Kinder) no Brasil não são afetados pela decisão.
"Já estão sendo tomadas todas as medidas para que o produto não seja encontrado nas lojas, mas é sempre importante que o consumidor saiba identificá-lo por meio da leitura das informações presentes na rotulagem", informou a Anvisa.
Na quinta-feira (14), a Anvisa já havia proibido a comercialização, distribuição, importação e uso de chocolates da marca Kinder, que são alvo de alerta e recolhimento internacionais.
Em nota, a Ferrero do Brasil informou que "não comercializa o produto no país e que tomou conhecimento de que empresa terceira importou Schoko-Bons".
A companhia afirmou também que não mantém mais relações comerciais com a importadora e que todos os demais produtos da marca são seguros para consumo e não são afetados por esse recolhimento.
Produção na Bélgica
As autoridades de saúde da Bélgica ordenaram no início do mês que a empresa italiana Ferrero, dona da marca Kinder, suspendesse a produção de sua fábrica no país por conta dos casos de salmonela ligados à infecção em chocolates.
Os produtos da Kinder vendidos em diversos países da Europa foram retirados dos mercados após uma suspeita de contaminação pela bactéria. Os produtos alvos do recall foram fabricados na Bélgica.
A Ferrero recolheu vários lotes de ovos de chocolate Kinder Surprise e outros produtos das prateleiras da Espanha, Grã-Bretanha, Irlanda e Estados Unidos. A empresa não vinculou a ação aos casos de salmonela.
Mas a agência de segurança alimentar da Bélgica afirma que identificou mais de cem casos de salmonela na produção da Ferrero no sul do país. O órgão pediu aos consumidores que não comam nenhum dos produtos recolhidos: são eles Kinder Surprise, Kinder Surprise Maxi, Kinder Mini Eggs e Kinder Schokobons.
A fábrica belga responde por cerca de 7% do volume global total de produtos Kinder.
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